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Essas fotos coletivas mostram a energia do momento. |
Eu tinha um sonho de consumo.
Queria muito conhecer a Livraria, Bar e Café Patuscada. O Facebook faz isso com
a gente. Acabamos vivenciando de longe o riso dos amigos e amigas da
literatura. Muita gente querida passou por ali. Gente que conheço pessoalmente
e gente que vive em mim sem nunca ter concretizado um abraço de verdade. Isso
sempre me emociona e a Patuscada me passa esse sentimento. Sem nunca ter
publicado pela Patuá, sempre senti em Eduardo Lacerda um grande companheiro, um
grande parceiro. Um bom poeta que vai deixando sua obra de lado para exaltar a
obra alheia. Edu é um dos grandes símbolos da Literatura brasileira
contemporânea.
Pois bem. Chegou o dia 17 de
abril de 2018. Foi quando Edu abriu as portas da patuscada para que eu pudesse
lançar em São Paulo “a memória é uma espécie de cravo ferrando a estranheza das
coisas”, meu sétimo livro de poemas. Foi um momento de fraterna esperança.
Poetas que admiro estiveram por lá: Alice Ruiz, Rubens Jardim, Reynaldo Bessa,
Beatriz Amaral, Sandra Regina, Frederico Barbosa e outros e outras que eu não
conhecia, Lá estavam os paraibanos Wander Shirukaia (nascido em São Paulo),
bruno Gaudêncio e Janailson Macedo. Escritores da minha Paraíba amada.
Dividi a noite com um poeta que
eu pensei que não conhecia. Djami Sezostre que estava lançando um livro de
poemas editado pela Patuá, edição belíssima, cujo título era “O pênis do
Espírito Santo”. Eu pensei que não sabia quem era Djami, porque desconhecia que
este é o pseudônimo do poeta mineiro Wilmar Silva.Um poeta e agitador cultural
das alterosas. Temos amigos em comum, como o querido Babilak Bah. Mas, nunca
havíamos nos encontrado anteriormente. Desta forma a noite ficou mais bela.
Exceto pelo fato de ter constatado em alguns comentários em off, que devo ter
informado a data errada para algumas pessoas. Perdi a presença de Luiz Roberto
Guedes e Clenir Belezi, por exemplo. Eles foram na Patuscada no dia seguinte,
quando eu já estava lançando em Santo André.
Enfim, realizar o lançamento na Patuscada foi mais um sonhe de consumo realizado. A patuscada é a casa da Editora Patuá, mas Eduardo Lacerda recebeu com carinho meu livro lançado pela Editora Casa Verde. Foi uma noite feliz, de celebrações. Uma noite de amizade e poesia, leituras e abraços. Registro aqui minha gratidão e minha certeza de estarmos juntos, mesmo com tanta distância acumulada. Tudo isso, confesso, me fez muito bem.
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