sexta-feira, 20 de abril de 2018

Lançamento em São Paulo-SP, 17 de abril de 2018.

Essas fotos coletivas mostram a energia do momento. 

Eu tinha um sonho de consumo. Queria muito conhecer a Livraria, Bar e Café Patuscada. O Facebook faz isso com a gente. Acabamos vivenciando de longe o riso dos amigos e amigas da literatura. Muita gente querida passou por ali. Gente que conheço pessoalmente e gente que vive em mim sem nunca ter concretizado um abraço de verdade. Isso sempre me emociona e a Patuscada me passa esse sentimento. Sem nunca ter publicado pela Patuá, sempre senti em Eduardo Lacerda um grande companheiro, um grande parceiro. Um bom poeta que vai deixando sua obra de lado para exaltar a obra alheia. Edu é um dos grandes símbolos da Literatura brasileira contemporânea.

Pois bem. Chegou o dia 17 de abril de 2018. Foi quando Edu abriu as portas da patuscada para que eu pudesse lançar em São Paulo “a memória é uma espécie de cravo ferrando a estranheza das coisas”, meu sétimo livro de poemas. Foi um momento de fraterna esperança. Poetas que admiro estiveram por lá: Alice Ruiz, Rubens Jardim, Reynaldo Bessa, Beatriz Amaral, Sandra Regina, Frederico Barbosa e outros e outras que eu não conhecia, Lá estavam os paraibanos Wander Shirukaia (nascido em São Paulo), bruno Gaudêncio e Janailson Macedo. Escritores da minha Paraíba amada.

Dividi a noite com um poeta que eu pensei que não conhecia. Djami Sezostre que estava lançando um livro de poemas editado pela Patuá, edição belíssima, cujo título era “O pênis do Espírito Santo”. Eu pensei que não sabia quem era Djami, porque desconhecia que este é o pseudônimo do poeta mineiro Wilmar Silva.Um poeta e agitador cultural das alterosas. Temos amigos em comum, como o querido Babilak Bah. Mas, nunca havíamos nos encontrado anteriormente. Desta forma a noite ficou mais bela. Exceto pelo fato de ter constatado em alguns comentários em off, que devo ter informado a data errada para algumas pessoas. Perdi a presença de Luiz Roberto Guedes e Clenir Belezi, por exemplo. Eles foram na Patuscada no dia seguinte, quando eu já estava lançando em Santo André.

Enfim, realizar o lançamento na Patuscada foi mais um sonhe de consumo realizado. A patuscada é a casa da Editora Patuá, mas Eduardo Lacerda recebeu com carinho meu livro lançado pela Editora Casa Verde. Foi uma noite feliz, de celebrações. Uma noite de amizade e poesia, leituras e abraços. Registro aqui minha gratidão e minha certeza de estarmos juntos, mesmo com tanta distância acumulada.  Tudo isso, confesso, me fez muito bem.

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