domingo, 15 de abril de 2018

Lançamento em Itabuna-BA - 12 de abril de 2018.

Eu, Iolanda Costa e um poeta que já já digo o nome.

Em Itabuna a Bahia começou a incendiar meu coração. Inesquecível a atenção que a poeta Iolanda Costa e o músico Jan Costa deram à minha presença na cidade. Foram muito além da acolhida. Foram queridos demais. Atenciosos demais. Me levaram à Ilhéus, me mostraram a relevância da cidade e, sobretudo, o quanto são pessoas imprescindíveis para a cultura da região. Me levaram até Ilhéus, numa recuperação de uma memória estradeira minha. Convivemos como amigos de infância. Na noite do lançamento conheci Carlos Kahê, escritor da região e pessoa amável que também tornou realidade o sonho de pisar literariamente no no solo baiano.

No dia do lançamento me surpreendi com a sala cheia lá na FIIC, um espaço que já foi uma cadeia pública e que hoje abriga as ações culturais da cidade. Muitos artistas no lançamento. Muita gente linda. Demonstração de que Iolanda, Kahê e Jan são, além de tudo, muito queridos no lugar. São articulados e sabem o que fazem. Foram impagáveis. Na verdade, essa andança não se dá pelo simples lançamento e pela venda dos livros. Nem sei quantos livros vendi, mas sei que não foram poucos. Brincando, eu disse que me bastaria duas ou três pessoas e umas duas ou três cervejas para que o lançamento se consolidasse. Foi muito, mas muita mais que isso.

Olhar essa foto e ter esses rostos eternizados na memória.
"Viver e não ter a vergonha de ser feliz".

Na verdade, posso dizer que na minha condição de “ateu espiritualizado”, experimentei o bafo da alegria de estar na terra de Jorge Amado, sendo amado pelos espíritos mais iluminados do lugar. Itabuna vai para a história da minha vida. Com seus candomblés, com seus poetas e artistas, com suas igrejas e aquele rio lindo cortando a cidade. Itabuna entrou definitivamente para o meu roteiro de alegrias repartidas. Era “o meu” lançamento, mas diante de tanta gente iluminada senti profundamente o quanto somos imensos e o quanto precisamos um do outro. Pessoas que nunca vi e que me iluminaram com o olhar, com o jeito de ser. Presenças que levo na memória com a alegria de quem tinha certeza de estar entre pessoas belas. Foi inesquecível. Foi lindo. Eu tenho orgulho das pessoas com as quais me misturo.

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